quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Inocente Infancia

Capitulo Dois:Inocente Infância

Eu era pequena.

De braços e pernas magros e delicados cobertos por uma pele branca e macia.Meus cabelos castanhos caem por minhas costas.Eu estou parada como a estatua que vi no museu na semana passada enquanto mamãe prende as presilhas em forma de borboleta em meus cabelos.

Eu saltei da cadeira,estalei um beijo em seu rosto, e puxei a alça de minah lancheira que estava sobre a mesa.Mamae sorriu,me deu minah mochila, e eu andei até a porta ficando na ponta dos pés para abri-la.O ônibus amarelo e grande esperava por mim.Peguei uma flor cor de rosa no caminho e subi aos saltos.

Me sentei ao lado de minah melhor amiga-algeum que havia conhecido ontem- e combinamos a nossa troca pirata na hora do lanche.

Pera não era minha fruta predileta,e a troca pela maça dela era perfeita.

Quando cheguei aquele monstro de cimento que se chamava escola,eu sorri anciosa para ver minahs amiguinhas e minah professora.

Desci, acenando para o moço jovem e bonito demais para ser motorista do ônibus.

Eu me sentia ainda menor naquele colégio enorme.

Acordei repentinamente, vendo que era apenas uma lembrança muito antiga.Eu agora era uma adolescente e a escola não parecia mais divertida.

Bom, cada fase da vida temos objetivos, desejos e gostos.Foi-se o tempo em que ir para escola era minah alegria diária, e que eu chorava nos fins de semana por não poder ir.

Agora, escola era sinônimo de chatice, de compromissos e responsabilidades, tudo que eu odiava porque era necessário.

Eu não conquistava mais amigos com um “Olá”, como antigamente, e sim com uma troca de favores eterno.

Eu não saltitava para entrar no ônibus, eu me arrastava até lá.

Não havia o mesmo prazer e alegria e isso me entristecia.

Quando somos crianças queremos ser adultos, quando somos adultos queremos ser crianças.Nos nunca aceitamos o que somos, queremos sempre estar a frente e isso me intrestece.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A vida e o tempo

Certa vez, sentada em um ônibus a caminho de minha casa, eu comecei a pensar sobre duas coisas: a vida e o tempo.
E percebi o quanto era difícil, por isso resolvi contextualizar as duas idéias.
Quando somos crianças, de coração puro e inocente, somos protegidos e amados por aqueles que nós cercamos, a vida parece tão simples, sem responsabilidades, sem preocupações, e o nosso maior sonho: nós tornar adultos.
Queremos ser independentes, cuidar de nós mesmos, e deixar de ter alguém nós dizendo o que é certo e o que é errado.
Quando somos adultos, e ávida nós pressiona, nós apredeja, nós magoa, nós queremos ser crianças. Queremos que alguém nós diga,” vai ficar tudo bem”, queremos ser protegidos e amados e não queremos ter responsabilidades.
Depois de pensar sobre isso, conclui que a vida é feita de etapas, e que temos que viver cada uma delas.
Quando crianças, nós deixar se protegidos e amados, achar graça numa borboleta que voa achar interresante um céu estrelado, achar que você odeia uma pessoa porque ela roubou seu lápis-de-cor, achar que ama uma pessoa por que ela dividiu seu lanche.
Ver tudo de forma simples, mas bela, ver o sol brilhar e agradecer a Deus por ele te esquentar do frio. E mesmo assim, sermos um pouco responsáveis, ter desde pequeno a consciência do que é certo e do que é errado.
Quando adultos, esquecermos os problemas, e por algumas horas se divertir, sozinho ou acompanhado, comendo brigadeiro e vendo desenhos repetidos, achar graça em tudo, ver a vida pelos olhos de uma criança.
Porque o tempo é uma espada de dois gumes, transforma momentos em inesquecíveis, momentos que serão gravados em nossa memória, em contra partida, o tempo nós tira pessoas que amamos pessoas essenciais de nossa vida. O tempo é capaz de magoar nosso coração de uma forma indescritível.
Por isso tenha a certeza: viva sua vida como se cada dia fosse o ultimo, cada hora uma pequena eternidade, esteja ao lado de pessoas que ama, ria do que não tem graça, seja responsável por seus atos e não culpe os outros.
Porque o passado ficou para traz, mas o futuro está ai, pra que vivamos e não nós nos arrependamos, porque eu aprendi que a vida e o tempo andam de mãos dadas.